
Cai a tarde e a rua de paralelepípedos pretos reflete a luz da lua que segue seu caminho indiferente às conversas de bar, de bêbados e de apaixonados. E naquela hora mágica de bêbados, mágicos e fantasias, entra no boteco a Rainha misteriosamente bela e iluminada.
Boquiabertos, a gente aprecia silenciosa e gulosamente a aparição daquela Deusa desacompanhada que pede um maço de cigarros, uma caixa de fósforos, sorri para todos e vai embora. No rádio, um bolero canta dores de amores e a gente vai para casa, desconsolado. Entretanto, as mocinhas virgens e sem destino passeiam pela praça procurando amores, mas ninguém vê.
Com mais de 80 anos, Juvenil de
Souza tem tido visões maravilhosas
devido às libações alcoólicas
provenientes do consumo de álcool.
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